Na reta final de preparação para a luta contra Gegard Mousasi, Ronaldo Jacaré acabou ganhando mais tempo para o segundo combate de sua carreira diante do armênio. O confronto, válido pela categoria peso médio, estava originalmente marcado para o UFC 176, no dia 2 de agosto, mas a lesão de José Aldo, que faria a luta principal da noite contra Chad Mendes pelo título dos penas, adiou todo o card. O atleta , que faria o co-evento principal, teve seu duelo remarcado para o UFC Fight Night 50, no dia 5 de setembro, em Connecticut, nos Estados Unidos.
Mesmo ansioso para a luta e já praticamente com seu camp chegando ao fim, Jacaré não vê muitas alterações em sua programação por conta da decisão do Ultimate. Porém, o lutador reconhece que a preparação terá de sofrer algumas adaptações.
“Tenho mais tempo para treinar com esse adiamento. Já estava na reta final, preparado para a luta, perdendo peso, mas não me atrapalha. Estava pronto e o desafio foi adiado para um mês a mais, só”, comenta. “Tenho que ver com os treinadores como vai ficar o novo treinamento, se temos que segurar um pouco, o que vai ter que ser feito, mas todos estão tranquilos. Estou pronto para trabalhar, treinar e lutar. Tenho certeza que foi por uma boa causa e sei que o UFC vai me colocar em um excelente evento”.
No Rio de Janeiro, onde realiza seu camp, o atleta afirma que esta é a hora de conseguir uma grande vitória para seguir sua escalada rumo ao topo da categoria, até disputar o sonhado cinturão dos médios.
“Estou treinando para estar pronto e vencer. Preciso arrancar uma grande vitória e este é meu foco principal. Não tem como chegar nesta luta e fazer mais ou menos. É para ganhar bem mesmo e mostrar de vez todo meu valor”, admite, elogiando os parceiros de treino, um deles que já esteve por anos onde “Jaca” sonha chegar.
“Tenho excelentes parceiros de treinamentos, como o Gregory Robocop, e a parte técnica do Anderson Silva está sendo fundamental, me ajudando demais. Ele está voltando à sua forma antiga e isso está sendo ótimo. Tem sido um grande parceiro também”, comemora.
Revanche não é motivação
Derrotado por Mousasi no Dream 6, em setembro de 2008, Jacaré não encara a luta contra o rival como uma revanche. Na ocasião, o brasileiro sofreu uma pedalada no momento que controlava a luta, por cima, e acabou sendo nocauteado. A derrota, segundo o lutador capixaba, serviu como aprendizado para novos desafios.
“Não vejo como azar, vejo que o dia era dele. Conseguiu aplicar um golpe e venceu aquela luta. Agora já se passaram muitos anos, somos outros lutadores. Não digo que é uma revanche. Ele é um lutador que respeito muito, mas quero entrar no octógono para impor meu jogo e nocautear, finalizar, vencer com a decisão dos juízes, de qualquer maneira, mas vencer”, garante.
(Fonte: Assessoria de imprensa)