O mundo já não é um lugar seguro, nem mesmo para o destemido Royce Gracie. O homem que deu o pisão inaugural no UFC, naquele glorioso dia de 1993, conversou com nossa equipe sobre os tempos atuais, duríssimos para todos.
Royce Gracie é o nosso personagem de capa da novíssima edição de GRACIEMAG, que chega aos leitores de nossa revista digital esta semana, com lições de defesa pessoal e macetes de Jiu-Jitsu em fotos inéditas, registradas pelo craque do fotojornalismo Daniel Amaral, em sessão registrada em Dubai.
A seguir, nosso papo exclusivo com Royce, por email, direto da Califórnia:
GRACIEMAG: Salve professor! Como um cara costumado a fazer cerca de 250 seminários por ano se mantém quieto em casa, sem viagens, sem os alunos e sem Jiu-Jitsu?
ROYCE GRACIE: Eu vivo sempre de paz com a vida, então aonde estiver, estou tranquilo. Estamos tomando as precauções adequadas aqui na Califórnia, mas me recuso a viver com medo. E continuo a treinar Jiu-Jitsu, em casa, com os filhos. Estamos todos bem.
Em quantos países você já ensinou suas técnicas nestes mais de 25 anos de turnês?
Hoje o Jiu-Jitsu não vê mais fronteiras. Além do Brasil e dos EUA, já visitei Argentina, México, Canadá, Equador, Panamá, República Dominicana, Costa Rica, Guatemala e Curaçao, no Caribe. Na Europa, Noruega, Suécia, Reino Unido, País de Gales, Escócia, Espanha, França, Alemanha, Portugal, Dinamarca, Itália, Suíça, Romênia, Hungria e Ucrânia. Fui ainda ao Marrocos, Cazaquistão, Israel, Jordânia, Líbano, Kuwait, Emirados Árabes, Azerbaijão, Tailândia, Malásia, Indonésia, Filipinas, Palau, China, Hong Kong, Taiwan, Japão, Austrália e Nova Zelândia. Quase 50 países, portanto. E contando!
Rapaz, e tem certeza de que não esqueceu nenhum? Bem, e como Royce Gracie tem conseguido ficar tranquilo em casa, ainda mais com o Fabricio Werdum e o Lyoto Machida como vizinhos, sempre aprontando?
Bom, essa é a parte mais difícil (risos).
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