Royler: “O raio não cai duas vezes, nem mata o mesmo cavalo”

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O telefone de Royler nesta quinta-feira não parou, na Califórnia. “Que bomba, hein”, riu o faixa-preta, tão logo atendeu o GRACIEMAG.com. “Podia ser uma bomba de chocolate. Se bem que essa vai ser muito mais gostosa”.

O assunto, claro, era o ADCC 2011, em setembro na Inglaterra, e a superluta de Royler contra o americano Eddie Bravo, único homem que o finalizou sem kimono, num triângulo surpreendente nas quartas-de-final do ADCC 2003, em São Paulo. Eddie perdeu depois para Léo Vieira por 15 a 0.

Em outra superluta, Renzo Gracie vai encarar Zé Mario Sperry. Já a luta para decidir o supercampeão do ADCC será entre Braulio Estima (campeão absoluto 2009) e Ronaldo Jacaré (campeão da superluta em 2009).

“Mesmo tendo me vencido, volta e meia ouço que o Eddie Bravo quer lutar comigo de novo”, conta Royler. alvez o desejo do americano seja provar que não foi um golpe de sorte. “Pois é, vou dar então a revanche para ele”, brinca o Gracie.

A luta não foi assinada, mas para Royler parece certo: “Conversei com Renzo ontem e o pessoal de Abu Dhabi queria muito ver essas duas lutas, então para mim a luta vai acontecer. Eu nunca estive fora de forma, mas ter uma razão a mais para treinar forte é sempre bom, é uma luta que muita gente sempre pedia e eu gostaria de fazer também”.

“Não conversei com Renzo sobre o plano de treino dele, mas vamos trocar ideias, Renzo está bem mais forte, tem dado aqueles treinos arranca-rabos que ele adora, então acho que ele não vai ter dificuldade, mesmo contra um Zé Mario possivelmente mais pesado. Renzo está sempre no fogo, sempre se botando em teste, então é bom o Zé Mario estar treinado, caso contrário vai comer uma broca”, empolga-se Royler.

E contra Bravo, será que ele não teme um apagão e um novo golpe surpreendente? Royler responde rápido: “O raio não cai duas vezes no mesmo lugar, nem mata o mesmo cavalo”.

Antes de despedir, Royler comenta sobre o retorno de Royce ao UFC. “Não estou sabendo novidades, o que conversamos em Toronto era que o interessante era uma luta entre Royce e Matt Hughes, mas como o Matt fechou para lutar com Diego Sanchez, a coisa ficou em compasso de espera. No Rio ele não deve lutar mais, que eu saiba”, encerra.

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