Uma série de problemas vinha atrapalhando Tarsis Humphreys nas competições. Primeiro veio uma lesão no joelho e depois uma série de furúnculos, o que acabou afastando o faixa-preta da superluta do World Pro, em Abu Daqui. Como a fera mesmo disse, há males que vem para o bem. Tarsis se empenhou nos treinamentos e fez boa campanha no Campeonato Brasileiro, com o ouro no peso meio-pesado e o bronze no absoluto.
“O campeonato estava com um nível muito alto, tanto na categoria como no absoluto. Não foi fácil e realmente me cansei no absoluto. Não dosei as minhas pegadas, usei muito a força na luta contra o Murilo Santana (quartas-de-final), que é uma atleta excelente. Foi o maior lutão, comecei ganhando por 6 a 0, ele pegou as minhas costas e tive que administrar. Me desgastei muito e enfrentei o (Rafael) Lovato num intervalo muito curto. Acho que não foi nem a luta mais difícil, mas ele fez uma boa estratégia, me venceu e não tenho nem o que falar”, diz Tsrsis.
“No peso vim melhor e consegui dosar melhor a minha força e gás. Vim bem e fiz boas lutas, como na final contra o Nivaldo. Consegui aplicar bem o que vinha treinando e foi ótimo”, completa.
Nas citada luta do absoluto, contra Murilo Santana, o representante da Alliance até perdeu um dos dentes. Valeu a pena o esforço, já que garantiu mais duas medalhas à coleção.
Agora o próximo desafio vai ser no Mundial, que acontece na Califórnia, a partir de 3 de junho.
“Vou para o Mundial. Esta semana treino bem forte e depois diminuo um pouco para viajar aos Estados Unidos e me aclimatar. Vou ver se luto peso e absoluto, mas quem decide isso é o Fabio (Gurgel). Mas vou mais focado nesse título do meio-pesado, que, no ano passado, escapou por pouco. Foi meio contraditória a minha derrota (para Romulo Barral) e vou lá dessa vez tentar fazer a diferença”, encerra.
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