Roberto “Cyborg” Abreu, nosso GMA na Flórida, foi o principal destaque no Honolulu Open, evento que agitou o Havaí no dia 4 de setembro. Por lá, o faixa-preta viveu algumas das melhores experiências da vida, o que o próprio relata no texto a seguir:
“Tudo começou com um tio meu chamado Lauro Schuback Pastor Almeida, um figuraça, surfista apaixonado pelo Havaí! O sonho do meu tio sempre foi viver para o surfe, e isso ele faz ao pé da letra, assim como minha vida é o Jiu-Jitsu.”
“O tiozão foi passar uns dias no Havaí e acabou conhecendo todas as feras do Kauai como o Bruno Ewald Longman e seus alunos. Dentre eles, vários grandes nomes do surf. Através desse contato, liguei para o Bruno, faixa-preta da Gracie Humaitá. Troquei uma ideia com ele e marquei de ir ao Honolulu Open.”
“Chegando lá, que viagem! O Bruno é uma espécie de “prefeito” do Kauai. Pai do Hunter e do Reef, dois moleques muito casca-grossa, tem até um dia nomeado a ele na ilha. Ele tem uma energia muito boa, assim como todos que fazem parte da academia. Em apenas uma semana, fiz amizades para a vida. Parecia que eu conhecia aquela galera há anos.”
“Desde o primeiro dia, fui tratado como um deles e me enturmei com a galera. O Bruno me apresentou ao Tin Tin, um havaiano casca-grossíssima. O cara pesa uns 135kg, sinistro, mas tem um coração do tamanho do mundo, muito gentil.”
“Tin Tin me levou pra conhecer a ilha. Foram, com certeza, alguns dos melhores dias da minha vida. Eu vim do Pantanal Sul-Matogrossense. Vivi minha vida inteira meio à natureza, mas, com certeza, eu tinha um pedaço meu perdido naquela ilha, entre o mar azul turquesa, montanhas, praias paradisíacas completamente virgens, peixes de todos os tamanhos e mais belas cores. Nadei com tartarugas, tubarões; escalei montanhas; mergulhei em cachoeiras… Que lugar fantástico! A natureza no Havaí é mágica e de tirar o fôlego!”
“Além disso, fiquei surpreendido com o Jiu-Jitsu. A galera é nota 10, com o chão muito afiado. Fiquei feliz com o treino, um dos fatores que me fez tirar o campeonato de letra. Não apenas o Bruno, mas todos os seus alunos têm o Jiu-Jitsu muito forte.”
“Da faixa-branca a preta, a galera faz frente. O Bruno comanda esse trabalho lá há 20 anos e tem vários bons lutadores na ilha. Fomos para o evento no sábado, botei o kimono do Longman BJJ pra lutar e foi muito bacana competir meio à galera do Kauai.”
“O evento foi bom, além dos lutadores locais, que mostraram ótima técnica. Tive algumas lutas duras, fiz uma no peso e duas no absoluto. Inclusive, a final no absoluto foi muito boa, contra o Abmar Barbosa, atleta que tá mandando muito no Jiu-JItsu. Consegui fazer uma boa apresentação.”
“Campeão peso e Absoluto no Havaí foi a glória! Fiz vários contatos, todo mundo tem uma energia muito boa lá e pretendo visitar essa galera o máximo de vezes possível. Quero conhecer as outras ilhas do arquipélago também. Já estou viabilizando a minha volta para uns seminários.”
“Depois do evento, ainda saí com o Matheus da Vulkan e o Rodrigo Clark para dar uma volta em Oahu, a meca do surfe, onde fica Waimea Bay, Pipeline, Sunset, além de nadar com tubarões no mar mais azul do mundo!”
“Com certeza, Deus fez o Havaí no sétimo dia! Pitágoras já dizia: ‘É viajando que encontramos pedaços de nós mesmos espalhados pelo mundo’. Bom, achei um pedaço meu naquele paraíso!”
“Grande abraço a todos e aloha!”
Ficou empolgado? Então faça como Cyborg. Compita na próxima edição do Honolulu Open e nos demais eventos da IBJJF ao redor do planeta!