Diego Herzog, o Nosferatu, conta o que aprendeu em 25 anos de carreira

foi provavelmente ao lutar com o Roger, naquele mesmo ano, quando aprendi mais. Sempre acreditei que no Jiu-Jitsu a boa técnica sempre seria superior à força bruta, e em nosso confronto enfim tirei isso à prova. Eu tinha vencido minha primeira luta no absoluto, contra um cara bem grandão, e enfrentei o Roger. Tentei dar uma queda, e acabei por baixo, na meia-guarda, eu na frente no placar por uma vantagem. Tomei um amasso tremendo, no maior sufoco, e bati no estrangulamento relógio. Roger ensinou a gente a lutar sempre para a frente.

Nos cinemas, Sérgio Mallandro ensina que faixa-preta também chora

“O filme mostra como você pode não desistir das suas coisas. O homem não morre, meu glu-glu, quando deixa de existir, ele morre quando deixa de sonhar”, filosofou Mallandro nas páginas de “O Globo”. “Ah, e vai vir o Oscar. Eu sonhei que recebia o Oscar. Só não sei se era o Troféu Imprensa.”

De Tyson aos Gracie: 5 vídeos para você lapidar sua defesa

Do nocauteador Mike Tyson ao finalizador Roger Gracie, os supercampeões do mundo das lutas sempre demonstraram valências de certo modo similares. Eram quase todos nota dez nos quesitos vontade, superação, dedicação ao básico, amor à arte, capacidade de escutar e aprender, e extrema inteligência ao treinar. Uma lição dos astros, contudo, talvez seja a mais útil para o praticante de Jiu-Jitsu: a necessidade de estar com a defesa sempre em dia.
O grande mestre de Jiu-Jitsu Carlson Gracie a beira do ringue no Japão, por Susumu Nagao

Aos 90 anos, Carlson Gracie vive

Já presenciei, também não raras vezes, nas eliminatórias para competições, lá na Figueiredo Magalhães, a luta começar no dojô e os dois caboclos irem cair lá dentro do banheiro. Ninguém queria perder na frente do velho Carlson Gracie.
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