Diego Herzog, o Nosferatu, conta o que aprendeu em 25 anos de carreira

foi provavelmente ao lutar com o Roger, naquele mesmo ano, quando aprendi mais. Sempre acreditei que no Jiu-Jitsu a boa técnica sempre seria superior à força bruta, e em nosso confronto enfim tirei isso à prova. Eu tinha vencido minha primeira luta no absoluto, contra um cara bem grandão, e enfrentei o Roger. Tentei dar uma queda, e acabei por baixo, na meia-guarda, eu na frente no placar por uma vantagem. Tomei um amasso tremendo, no maior sufoco, e bati no estrangulamento relógio. Roger ensinou a gente a lutar sempre para a frente.

Abi-Rihan: “O Jiu-Jitsu não machuca – pessoas se machucam, por culpa do ego principalmente”

Abi-Rihan: "Ao meu ver, o esporte e o treinamento em alto rendimento levam a uma briga contra os próprios limites do ser humano. O esportista quer sempre esticar um pouco suas limitações, aumentar suas capacidades de ir um pouco além. É o cara que quer saltar mais uns centímetros, é o grande mestre Helio Gracie se testando contra um Kimura bem mais pesado. O desejo de superação toma uma proporção tal que acaba sendo mais importante, na cabeça da pessoa, do que a saúde física ou a qualidade de vida. Um praticante não atleta pode parar umas semanas e voltar sem dores. O competidor acelera esse retorno."
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