Quatro anos após sua primeira passagem pelo UFC, Thales Leites voltou à franquia em 2013 em busca de afirmação e de se posicionar novamente entre os melhores na divisão peso médio. Depois de vitórias em edições marcantes no Rio de Janeiro e em Las Vegas, o atleta da Nova União vai para Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, lutar no UFC Fight Night 40, dia 11 de abril, contra Trevor Smith, no evento que marca o retorno do Ultimate ao país.
O adversário do brasileiro tem retrospecto recente no UFC, com apenas duas lutas, sendo uma vitória e uma derrota. O revés aconteceu justamente para Ed Herman, último oponente de Thales, na melhor luta da noite do UFC on FOX 8, em julho de 2013. Esse fato ajudou o niteroiense a se preparar para o combate.
“Eu já tinha visto uma luta dele, na época que fui enfrentar o Ed Herman, no UFC Rio 3. Então sei que ele é um cara que não foge da luta, seja onde ela estiver. É bom em pé e no solo também. Como sou um cara do Jiu-Jitsu, não vou fugir da minha característica, mas tenho mostrado uma grande evolução na trocação nos meus últimos compromissos e dessa maneira a minha confiança só aumenta”, garante.
Abu Dhabi, além de ser conhecida por seus sheiks e riquezas, também conta com uma população que é apaixonada por Jiu-Jitsu, inclusive com um dos principais campeonatos na modalidade, o WPJJC, realizado na cidade desde 2009. Apesar de nunca ter disputado alguma competição no país, o atleta, oriundo da arte suave, espera contar com o apoio vindo das arquibancadas.
“Nunca estive em Abu Dhabi, mas confio que a torcida fique ao meu lado. Tenho muito conhecidos que dão aula de Jiu-Jitsu por lá e o esporte é muito praticado no país. Com certeza, por eu ser representante da arte suave, será um estímulo a mais e fico na expectativa de ter muitos brasileiros para me apoiarem”, espera.
Com 22 vitórias na carreira, sendo 13 por finalização, Thales sempre entra no octógono cercado de expectativas quanto a seu Jiu-Jitsu. O faixa-preta reconhece a sua especialidade no jogo de chão, mas coloca as vitórias como prioridade, independentemente do caminho que o leve até a elas.
“Não tenho do que reclamar da minha volta ao Ultimate. Meu retorno foi no UFC Rio 3 e a luta foi empolgante demais, agradando a todo mundo. Depois estive presente no evento de 20 anos e consegui mais um triunfo, em um duelo bem equilibrado. Ainda não consegui a finalização, mas nem me coloco pressão sobre esse fato. Você só enfrenta atleta duro, então o importante é vencer, seja como for”, afirma.
Em abril de 2009, Thales teve a oportunidade de lutar pelo cinturão dos médios contra o então campeão Anderson Silva, e ter essa chance novamente ainda é algo distante em sua mente. Porém, ele projeta, para o início de 2015, o momento ideal para se aproximar desse sonho, e para isso quer que a atual temporada seja bastante longa.
“Minha ideia é fazer três a quatro lutas no ano. Vou atuar agora em abril e depois tenho uma noção de voltar em agosto e no fim do ano. Vencendo esses compromissos, já me coloco em uma boa posição na categoria, que atualmente está bem equilibrada. Com mais vitórias, com certeza a organização vai me oferecer um atleta top e é isso que eu espero, para já começar 2015 perto do topo”, confia.
(Fonte: Assessoria de imprensa)