Thiago Tavares terá outro brasileiro pela frente no UFC. No dia 1 de agosto, o faixa-preta encara Willamy Chiquerim, ex-campeão mundial do Shooto (Chiquerim entregou o cinturão para lutar no UFC). Tavares conversou com o GRACIEMAG.com. Confira:
O que espera desse oponente?
Com certeza é um atleta qualificado, um adversário de alto nível que vem de uma grande equipe, a Nova União, e tem um ótimo currículo, campeão do Shooto. Sei muito pouco sobre ele, mas vou procurar estudar as lutas dele agora. Sei que tem um bom triângulo de braço. Acho que vai ser um grande combate. Pelo que me falaram, é um lutador agressivo, que gosta de vencer também. Também não me entrego e gosto de vencer, então vai ser muito bom.
As lesões estão te atrapalhado muito no UFC. Por que acha que isso está acontecendo tanto?
Infelizmente tenho me lesionado. Na última luta, foi uma lesão boba quando faltavam apenas três semanas. Foi um estiramento de cotovelo, nada sério, que foi o suficiente só para me tirar do combate. Já no ano passado foi mais complicado, porque tive que operar o joelho. Pô, um cara caiu em cima da minha perna no treinamento. Foi porque não era para acontecer mesmo e acho que foi uma fatalidade mesmo. Eu treino muito forte e todos os atletas de alto rendimento estão sujeitos a isso.
Você acredita que a categoria de leves no Ultimate hoje seja uma das mais disputadas?
Diria que, ao lado do meio-pesado, é a categoria mais difícil do UFC. Os 15 primeiros ali podem, depois de umas duas lutas boas, disputar o cinturão. Não vemos isso na maioria dos pesos. Todos os lutadores têm um alto nível técnico e qualquer um pode vencer de qualquer um ali.
O BJ Penn vai ter direito a revanche contra o Frankie Edgar pelo cinturão de leves. O que acha dessa luta?
Acho que agora dá BJ. Ele vem sempre diferente quando perde e a derrota motiva muito ele. Acho que dá BJ, o Frank Edgar não vai conseguir segurar não.