No dia 19 de março, acontece mais uma edição do Shooto Brasil. Entre as atrações, a disputa do cinturão de leves da organização entre Giovanni Diniz e Paulo Bananada. Além de lutador, Giovanni também é treinador de boxe da Nova União. A luta, que vale o título, também serve como tira-teima entre os atletas. Giovanni já venceu Bananada, mas houve muita reclamação do derrotado em relação à decisão dos juízes.
“Fico chateado com isso. Ganhei aquela luta e foi bem claro. Ele acha que ganhou, porque me atingiu um golpe, que nem sei se foi um golpe, que fez meu nariz sangrar. Acho que foi uma cabeçada involuntária. Fora isso, ele não teve vantagem e, se for ver, venci pelo menos dois rounds. A única coisa que ele fez foi o clinch, e isso não ganha luta”, comenta Giovanni.
“A expectativa é boa e estou treinando bastante. Venho aperfeiçoando a parte de boxe, trabalhando muito o chão e no que acho que falhei na última luta com ele. Tenho armas para surpreendê-lo, assim como sei que ele está trabalhando para fazer o mesmo. Estou confiante e vou para ganhar de novo”, completa.
Pugilista da Nobre Arte, o lutador costuma vestir o kimono e participar de competições de Jiu-Jitsu. Diniz explica:
“Dá mais confiança, porque o pessoal do Jiu-Jitsu tem muitas armas e nos campeonatos acabamos conhecendo elas. Nas competições passamos alguns perrengues e isso ajuda no MMA. Por isso procuro participar dos eventos de Jiu-Jitsu, assim como tem muita gente do kimono que participa nos eventos de boxe e muay thai”, encerra.