Enquanto os adversários não conseguem carimbar sua lataria, José Aldo continua carimbando forte o passaporte, rumo a novos treinos e desafios.
Num frio implacável na Holanda, Aldo tem se esquentado com treinos com um ídolo seu, ao lado do parceiro brasileiro Johnny Eduardo (Boxe Thai).
O GRACIEMAG.com entrou em contato com o campeão peso-pena do UFC, que falou sobre a ansiedade de sua primeira luta no famigerado Octagon, após a fusão entre o Ultimate e o WEC, onde se consagrou.
Veja como anda a cabeça e os treinos do campeão para a defesa de cinturão no próximo dia 30 de abril, contra o canadense Mark Hominick em Toronto, na casa do adversário. Abaixo, reveja alguns dos melhores momentos de Aldo Júnior.
http://www.youtube.com/watch?v=YT-unj2Ffr8
Como estão os treinos na Holanda para o UFC 129?
Os treinos estão sendo ótimos, tanto eu como o Johnny estamos aprendendo bastante com o pessoal aqui, onde só tem especialista na luta em pé. Não tem coisa melhor que poder treinar com um ídolo seu, eu sempre gostei do estilo do Andy Souwer no K-1 Max, e treinar com ele aqui foi uma das melhores coisas que aconteceram comigo.
Você foi ao Haiti, agora à Holanda. A reta final dos treinos para enfrentar o Hominick será onde?
Vou voltar ao Brasil em breve, e aí não viajo mais. Vou fazer a última parte do treinamento no Rio, até o dia de viajar para o Canadá. Não abro mão de fazer minha preparação final para a luta bem perto da minha equipe e dos meus amigos de treino, isso não troco por nada.
O que Hominick tem de mais perigoso?
Ele tem os pontos fortes dele, que podem ser a luta em pé. Assim que eu chegar ao Brasil vamos sentar, ver algumas lutas e estudar mais. Agora com o Andy, aqui, já estou treinando alguns aspectos que percebi no meu adversário. Mas no Brasil, junto com Dedé (Pederneiras) e nossa equipe vamos montar os treinos e a estratégia final. Não apenas em cima do jogo dele, mas também do meu jogo, né (risos)…
Há alguma ansiedade antes desta luta especificamente?
Sim, posso dizer que estou bastante ansioso para lutar no UFC pela primeira vez. Mas é muito mais pelos fãs do UFC, aqueles que ainda não me conhecem, e pelos meus admiradores que estão esperando esse momento. No fundo, dentro de mim, penso que será mais uma luta, um desafio como os outros, e vou treinar como sempre fiz para todas as lutas anteriores, ou seja, vou treinar bastante.
O que você aprendeu ao conferir de perto todo o drama do Haiti?
Minha experiência no Haiti foi bastante proveitosa. Só de participar de uma jornada para fazer o bem já me acrescentou muito. Fiquei um pouco assustado com o que eu encontrei lá, mas isso só me fez agradecer mais o que tenho e reforçar o que eu já tinha na minha cabeça.