André Muniz “Sergipano” (23v-4d) estará em ação no UFC Vegas 70, a ser disputado no dia 25 de fevereiro, em Las Vegas. O peso médio de 33 anos medirá forças com o americano Brendan Allen (20v-5d) em combate do card principal do evento. Invicto desde outubro de 2016, o atleta da TFT contabiliza nove vitórias seguidas e emplacou cinco triunfos desde que foi contratado pelo UFC.
A principal arma do faixa-preta brasileiro é o armlock, ataque que lhe garantiu três vitórias no Ultimate – contra Bartosz Fabinski, Ronaldo “Jacaré” Souza e Eryk Anders. Para manter o jogo afiado, Sergipano se aventura nas competições de Jiu-Jitsu quando não tem compromisso marcado no UFC. No ano passado, conquistou o ouro no Brasília Open nas modalidades com e sem kimono e, em 2021, sagrou-se campeão Sul-Americano pela IBJJF. “Quando não estou com luta marcada, faço questão de competir com e sem kimono para mostrar aos meus alunos a importância de se manter ativo”, contou o 11º colocado no ranking da divisão.
Em bate-papo com a equipe do GRACIEMAG.com, André analisou o duelo contra Brendan Allen e destacou as vantagens de competir no Jiu-Jitsu para melhorar no MMA.
GRACIEMAG: Como você analisa o duelo contra o Brendan Allen?
ANDRÉ SERGIPANO: Acredito que será uma luta difícil, ele é um lutador com bastante experiência no UFC e, com certeza, está motivado por ter a oportunidade de enfrentar um atleta ranqueado. No entanto, tenho armas no meu jogo para derrotá-lo. Vou buscar a vitória por nocaute ou finalização.
Como se manter ativo nas competições de Jiu-Jitsu te ajuda na preparação para o MMA?
O ritmo de competição é ótimo para manter um nível elevado no Jiu-Jitsu. Quando não estou com luta marcada, faço questão de competir com e sem kimono para mostrar aos meus alunos a importância de se manter ativo. Além disso, é crucial acompanhá-los nas competições, já que me ajuda a treinar bastante para não perder.
Quais são os perigos que o seu adversário pode te oferecer?
O Brendan é um atleta completo, tem o grappling como carro-chefe, é perigoso no Jiu-Jitsu, mas também busca o nocaute na trocação. Toda luta tem seus riscos, mas trabalhei muito para impor meu ritmo e estilo de luta e neutralizar meu oponente e sair com a vitória.
Qual é o seu diferencial em relação ao seu adversário?
Acredito que meu maior diferencial é que eu sou atleta durante o ano inteiro. Treino com muita frequência e estudo os possíveis oponentes. Além desses fatores, venho numa significativa evolução nas partes técnica, física e psicológica para esta luta.
Confira, no vídeo a seguir, a finalização de André Sergipano sobre Bartosz Fabinski no UFC Vegas 9: