Rumores de que um atleta teria sido pego no exame antidoping feito após o UFC São Paulo atingiram o mundo do MMA. Muito nomes foram especulados pela mídia, um deles o de Vitor Belfort, que fez a luta principal do evento contra Michael Bisping, no dia 19 de janeiro, no Ginásio do Ibirapuera.
O UFC divulgou uma nota, dia 6 de fevereiro, dizendo que Vitor Belfort fez uso testosterona antes da luta contra Bisping, mas Belfort tem permissão para tal.
Vitor Belfort sofre hipogonadismo, que compromete a produção natural de hormônios no organismo. Para tratar-se e se manter no mesmo nível dos outros atletas, Belfort faz uso de testosterona sintética para equalizar seus níveis do hormônio aos de um homem adulto comum. A comissão médica de Nevada liberou o atleta a fazer uso de medicação.
“A Zuffa esclarece que os testes do lutador Vitor Belfort deram negativo e não indicaram a presença de nenhuma substância proibida para aumento da melhora de performance. Belfort está em terapia de reposição de testosterona (TRT) sob supervisão de um médico do Estado de Nevada por ter sido diagnosticado com hipogonadismo. O objetivo da TRT é permitir que o paciente consiga atingir níveis de testosterona normais para um homem adulto”, disse o UFC, em nota.
A reposição hormonal controlada não é novidade no UFC. Outros atletas conhecidos do Ultimate, como Chael Sonnen, Frank Mir, Rampage Jackson e Forest Griffin também usam testosterona por não produzir hormônios suficientes.
Na mesma nota, o UFC informou que o atleta Thiago Tavares havia testado positivo para uso de Drostanolona.