Treinado por Rominho Barral, o faixa-marrom Felipe Preguiça disputou, no último sábado, o GP dos Médios da Copa Pódio de Jiu-Jitsu, no clube Hebraica, no Rio de Janeiro. “Apesar de não ter vencido o evento, acho que surpreendi muita gente. Foi uma excelente oportunidade e um grande aprendizado. Pude me testar contra os melhores e sentir um pouco a diferença de como lutar na faixa-preta”, comentou o “novato” ao GRACIEMAG.com. Ele não se furtou a comentar como foi lutar contra um colega de GB, Otávio Sousa.
“Minha primeira luta já foi contra o Otávio. Ele é muito duro e faz aquela raspagem da guarda De la Riva, sentando muito bem. Preocupei-me em deixar ele de costas no chão o tempo inteiro, trocamos várias raspagens e no final acabei ganhando por uma vantagem”, lembra ele, sobre a luta que terminou 4 a 4 no placar.
“Na segunda luta, empatei com o Leandro Lo, mas a luta não parou nenhum segundo, o público gostou muito”.
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“Depois lutei com Rafael Formiga e ganhei por 7 a 2 no placar. Na quarta e última luta do grupo, lutei contra Dimitrius Souza, comecei perdendo a luta e cai na 50/50. Ele fez uma pegada com minha lapela e não consegui tirar a perna a luta inteira, acabei perdendo por uma vantagem”, completou o mineiro, que foi campeão mundial em 2012 e vice no absoluto, na marrom.
“Aprendi principalmente que não se pode começar atrás no placar. Você tem que impor o seu ritmo desde o começo da luta, pois na faixa-preta o pessoal é muito experiente e praticamente não comete erros”, ensina.
“Essa semana vou dar um descanso para o meu corpo e pretendo começar a treinar sem kimono para lutar o Mundial No Gi. Queria agradecer ao Jeferson Maycá pela oportunidade, aos meus pais por terem me apoiado desde o começo, meus irmãos Fernando e Tio Chico, meu professor Marcelo Uirapuru, Draculino, meu maior incentivador e técnico Romulo Barral, meu preparador físico Bruno Victor e meus patrocinadores Adidas, Choke Kimonos e BomApetit”, encerrou.